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Slow Food | Etéticas

O prazer de comer bem e em paz

Acostumado a ter em média 15 minutos de almoço, para ter tempo de se locomover da faculdade ao trabalho, o estudante adentra na primeira lanchonete que encontra e pede um hamburguer com fritas e uma Coca-Cola. Apressado, mal engole o lanche e sai com a lata de refrigerante na mão em direção ao ônibus.  
 
Hábitos como estes são comuns na vida de inúmeros brasileiros que precisam conciliar diversas tarefas ao mesmo tempo. Mergulhados em uma frenética rotina e em inúmeras prioridades, acabam por colocar atividades essenciais, como comer, em último plano. 
 
Comida sustentável
 
Há uma tendência contemporânea que consiste na diminuição do tempo dedicado ao preparo e ao consumo de alimentos, direcionada para a flexibilização dos horários e a para a individualização das refeições.  Neste contexto, o Slow Food propõe o afastamento de uma vida estandardizada, submetida por uma velocidade que distancia o ser humano da capacidade de desfrutar o momento e de viver em harmonia com o planeta.
 
O Slow Food se opõe à padronização dos alimentos no mundo, representada pelos Fast Foods, e prega a necessidade de que os consumidores estejam bem informados sobre a origem dos produtos que utilizam, além de aliar noções de convívio e sociabilidade ao de comer e preparar os alimentos. 
 
A Associação Internacional denominada Slow Food, conta com mais de 100.000 membros e possui sedes na Itália, Alemanha, Suíça, Estados Unidos, França, Japão e Reino Unido, bem como apoiadores em 150 países. O Movimento resguarda o conceito do alimento “bom, limpo e justo”, no qual são valorizados além do sabor, também o modo de cultivo e o reconhecimento dos produtores pelo seu trabalho. 
 
Voltado para a preservação da biodiversidade, este hábito incentiva a produção de uma variedade de grãos, vegetais, frutas e produtos animais que estão desaparecendo do mercado em virtude do crescimento do agronegócio. O movimento também se preocupa com a preservação do solo, aposta no aproveitamento total dos alimentos e na utilização de fontes de energia alternativas, assim como prega o respeito aos recursos naturais e o defende o mínimo de transporte dos alimentos.
 
Alimentos orgânicos
 
O Slow Food atua também na reeducação do sabor, ao ajudar as pessoas a redescobrirem o prazer de alimentar-se. Propõe a valorização do ingrediente, dos sabores verdadeiros, do resgate de receitas e tradições regionais. 
 
De acordo com o chef, consultor, professor de gastronomia, líder do Slow Food Sul Porto Alegre, Alexandre Baggio, quem adere ao Slow Food passa a perceber e degustar o verdadeiro sabor dos alimentos. Podendo interferir o mínimo, servindo-os muitas vezes crus, ou utilizando técnicas que valorizem estes sabores. “Um tomate tem gosto de tomate! Cenouras e beterrabas são adocicadas,uma galinha caipira é espetacular, enfim, são características organolépticas próprias de cada alimento”. 
 
Segundo Baggio, estas características são próprias de cada alimento e são perdidas em produções de larga escala e desrespeito ao ciclo de maturação dos alimentos, por exemplo.
 
É aconselhável aos que desejam aderir ao estilo de nutrição, que comecem a adquirir os alimentos diretamente com os produtores em feiras orgânicas, e aproveitem para pedir dicas de preparo a eles. O mestre-cuca orienta que para adotar esta filosofia, é possível se associar conhecer melhor o movimento através do site do SlowFood Brasil. 
 
Além de uma maior consciência em relação à origem dos alimentos, esta cultura proporciona um melhor funcionamento do organismo.  A nutricionista Aline Moscoso recomenda este estilo de alimentação, pois propõe que sejam consumidos alimentos com o mínimo de aditivos químicos e sem uso de agrotóxicos. 
 
Segundo ela, consistem em alimentos que preservam ao máximo a sua naturalidade. Aline também ressalta que mesmo com uma vida corrida e estressante é possível se aproximar da prática. “É possível chegar muito próximo deste comportamento. Basta procurar os alimentos mais saudáveis possíveis, cuidar a procedência dos mesmos e deixar de lado os fast foods”, destaca. Uma das alternativas é a dieta detox.
 
Os perigos dos fast foods
 
Hamburguer
 
Detentores de comodidade, conveniência, praticidade e preço baixo, os fast foods estão completamente enraizados no cotidiano dos países ocidentais. As sociedades contemporâneas substituíram o modo de diversidade alimentar, representado pelas culturas alimentares locais, por um modelo de alimentação homogeneizante, global e padronizado.
 
Este padrão de alimentação tem como base alimentos altamente processados, ricos em gorduras, carboidratos, açucares e sódio. Dietas como essas têm gerado consequências e problemas de saúde como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e hipertensão. 
 
Conforme a nutricionista Aline Moscoso, uma alimentação realizada de modo muito rápido pode acarretar o aparecimento de diversas doenças a longo prazo. Aline explica que alimentos caracterizados como fast foods, por serem industrializados e conterem muitos aditivos químicos, podem intoxicar o organismo causando também dores de cabeça, constipação e cansaço. Além disso, trata-se de um tipo de alimentação que pouco oferece em nutrientes, como vitaminas, minerais e fibras. 
 
Origens 
 
O Movimento Slow surgiu na Praça da Espanha Romana, em 1986. Insurgiu como uma atitude contestatória em oposição à americanização da Europa. O jornalista, Carlo Petriini, no mesmo ano, se deparou com a expansão da comida rápida na capital italiana. Preocupado com as consequências destes hábitos alimentares para o velho continente, fundou uma associação sem fins lucrativos, que viria a se tornar internacional, em 1989. 
 
Hora de desacelerar 
 
tempo para comer
 
Em uma realidade cada vez mais rápida e competitiva, a vagarosidade geralmente surge relacionada com diversos valores negativos, como a lerdeza, desinteresse, a preguiça  e o tédio. Entretanto, a correria do dia-a-dia tem privado gerações inteiras de uma existência mais completa, segura e equilibrada. 
 
Em tempos de convergência tecnológica e de globalização de informações, vive-se a ansiedade de realizar diversas tarefas e atividades em ritmo acelerado e em ordem simultânea. O resultado deste comportamento pode ser positivo em determinados segmentos da vida humana. Evolui-se em progresso tecnológico, em pragmatismo, em economia. No entanto, perde-se em profundidade, em qualidade de vida, em autenticidade e intensidade.
 
Para o movimento Slow, a humanidade do século XXI esqueceu-se de que há um ócio criativo, uma inatividade que nem sempre é sinônimo de vazio. Em um mundo em que a palavra de ordem é a ação, o movimento Slow procura oferecer as ferramentas para que a vida humana não seja apenas uma sucessão de cenários encadeados e desprovidos de entusiasmo, mas que haja nela a poesia e a contemplação, inerentes em cada atividade orgânica. 
 
 
Embaixador do Slow Food
 
 
Professor de Gastronomia na UNISINOS-RS, chef e consultor, Alexandre Baggio é sócio do Slow Food e líder do movimento em Porto Alegre. Pai de duas filhas, sempre esteve preocupado com questões como o crescimento populacional, o esgotamento dos recursos naturais e o desrespeito com os alimentos. Tais inquietações fizeram com que se identificasse com o pensamento do Slow Food.
 
Depois de viajar à Itália para imergir em um contexto que deu origem ao movimento,  direciona o seu trabalho para a pesquisa baseada nestes princípios. “Meus insumos hoje em dia vêm principalmente das feiras orgânicas. Tenho uma horta em casa, procuro pescar e caçar meu alimento como quando eu era criança, quando possível, compartilho a mesa com a minha família e amigos”, diz o chef de cozinha, que procura servir em eventos e aplicar esta filosofia nos restaurantes em que presta consultoria. 
 
Por Jéssica Barbosa (MTB 16.891)
De Cooler Conteúdo
 
 

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